segunda-feira, 24 de março de 2008

A PÁSCOA - 23 DE MARÇO



Lenda do folar da Páscoa



Efemérides, Lendas, Páscoa
A lenda do folar da Páscoa é tão antiga que se desconhece a sua data de origem. Reza a lenda que, numa aldeia portuguesa, vivia uma jovem chamada Mariana que tinha como único desejo na vida o de casar cedo. Tanto rezou a Santa Catarina que a sua vontade se realizou e logo lhe surgiram dois pretendentes: um fidalgo rico e um lavrador pobre, ambos jovens e belos. A jovem voltou a pedir ajuda a Santa Catarina para fazer a escolha certa. Enquanto estava concentrada na sua oração, bateu à porta Amaro, o lavrador pobre, a pedir-lhe uma resposta e marcando-lhe como data limite o Domingo de Ramos. Passado pouco tempo, naquele mesmo dia, apareceu o fidalgo a pedir-lhe também uma decisão. Mariana não sabia o que fazer.Chegado o Domingo de Ramos, uma vizinha foi muito aflita avisar Mariana que o fidalgo e o lavrador se tinham encontrado a caminho da sua casa e que, naquele momento, travavam uma luta de morte. Mariana correu até ao lugar onde os dois se defrontavam e foi então que, depois de pedir ajuda a Santa Catarina, Mariana soltou o nome de Amaro, o lavrador pobre.Na véspera do Domingo de Páscoa, Mariana andava atormentada, porque lhe tinham dito que o fidalgo apareceria no dia do casamento para matar Amaro. Mariana rezou a Santa Catarina e a imagem da Santa, ao que parece, sorriu-lhe. No dia seguinte, Mariana foi pôr flores no altar da Santa e, quando chegou a casa, verificou que, em cima da mesa, estava um grande bolo com ovos inteiros, rodeado de flores, as mesmas que Mariana tinha posto no altar. Correu para casa de Amaro, mas encontrou-o no caminho e este contou-lhe que também tinha recebido um bolo semelhante. Pensando ter sido ideia do fidalgo, dirigiram-se a sua casa para lhe agradecer, mas este também tinha recebido o mesmo tipo de bolo. Mariana ficou convencida de que tudo tinha sido obra de Santa Catarina.Inicialmente chamado de folore, o bolo veio, com o tempo, a ficar conhecido como folar e tornou-se numa tradição que celebra a amizade e a reconciliação. Durante as festividades cristãs da Páscoa, o afilhado costuma levar, no Domingo de Ramos, um ramo de violetas à madrinha de baptismo e esta, no Domingo de Páscoa, oferece-lhe em retribuição um folar.
Lenda do Folar da Páscoa.


In Diciopédia X [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2006. ISBN: 978-972-0-65262-1

DIA DA ÁRVORE E DA POESIA - 21 DE MARÇO

Árvore, cujo pomo, belo e brando


Árvore, cujo pomo, belo e brando,

natureza de leite e sangue pinta,

onde a pureza, de vergonha tinta,

está virgíneas faces imitando;


nunca da ira e do vento, que arrancando

os troncos vão, o teu injúria sinta;

nem por malícia de ar te seja extinta

a cor, que está teu fruito debuxando.


Que pois me emprestas doce e idóneo abrigo

a meu contentamento, e favoreces

com teu suave cheiro minha glória,


se não te celebrar como mereces,

cantando-te, sequer farei contigo

doce, nos casos tristes, a memória.

Luís Vaz de Camões

quarta-feira, 19 de março de 2008

DIA DO PAI - 19 de Março


MIGUEL ANXO FERNÁN-VELLO MARÇO


Março ameno, o voo prateado da sombra.

Emanação astral

brilhando detrás da sede,

detrás dos olhos

que noutros olhos

entram,no íntimo assombro,

na queimadura de água

que bebe o céu.


Março ameno, fulgor verde,

lábio de fonte arvorecida

pela força do ar.

Como um rio de espelhos

irrompe o fluxo do dia,

a raiz oculta do tempo.


Março, sabor a seiva,

deleite de estrela fria!

Nos lugarejos do norte,

de sal é o vento e de argila.

Aí a primeira fulguração

culpa o alvorecido pão,

o corpo arvorescente,

essa fragrância nova no sangue

com que o sol macera o fruto

e estremece o coração.


Março apertado e viril,

atravessado pela altura do eco e da chuva,

um mar rasando os campos:

lâmina coroada

de flor e névoa.


Março de alvas geadas

que precedem a luz no nó cego da água.

Entre o frio incandescente

e a seda azul do vento.


Março incendeia o gume

onde a sombra do inverno

apaga o enlevo,

pelo fulgor dos dias vencida.



Tradução - VERGÍLIO ALBERTO VIEIRA


(Galiza, 1958)(in «Poesia no Porto Santo»,PEN Clube Português, DRAC-Madeira,Funchal, 2000)

sexta-feira, 14 de março de 2008

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA

As Três Obras





FASE DISTRITAL


Amanhã, dia 15 de Março, realiza-se na Biblioteca Municipal de Barcelos, pelas 15 horas, a 2ª fase do Concurso Nacional de Leitura.

As três alunas que representam a Escola E.B. 2,3 de Amares, Adriana Silva do 7ºD, Márcia Freitas do 8º A e Andreia Costa do 9ºD, lá estarão para responder a questões sobre as três obras seleccionadas pelo júri do Concurso Distrital.

Estas alunas são as leitores que prestaram as melhores provas a nível de escola.




quinta-feira, 13 de março de 2008

CLUBE DA FLORESTA EM CAMPO


"Laranjinhas de Amares”

No âmbito da Semana da Floresta e da Flor e por antecipação ao Dia Mundial da Floresta, o Clube da Floresta "Os laranjinhas de Amares" realizam pela décima vez, consecutiva, o tradicional Pedipaper ecológico, no dia 14 de Março. Esta actividade destina-se a todos os professores e alunos do 2º ciclo. Consiste num percurso pedestre, “mistério”, pelo exterior da escola, numa mata, ao longo do qual os alunos terão que responder a questões relacionadas com a floresta e a importância da sua preservação.

Clara Ferreira

ULISSES NO TEATRO


NÓS ESTIVEMOS LÁ


Ontem, dia doze de Março, os professores de Língua Portuguesa levaram os alunos de sexto ano ao teatro para verem Ulisses representado.

Ir ao teatro é uma experiência rara e, ao contrário do que parece, os alunos apreciam ver as representações, conhecendo as obras.

Os professores preparam anualmente esta experiência para os sextos, oitavos e nonos anos, porque sair da escola, por um dia ou mais, para viver experiências pedagógicas, sempre foi e será muito enriquecedor.


VERGÍLIO ALBERTO VIEIRA HONROU-NOS COM A SUA VISITA


No dia oito de Março, pelas 14,30 horas, Vergílio Alberto Vieira veio à nossa escola.

O encontro foi marcado na Biblioteca, onde o autor fez um discurso eloquente para todos.

A iniciativa de trazer Vergílio Alberto Vieira à escola foi da Coordenadora da Biblioteca e do Presidente do Conselho Executivo que pretendiam chamar os pais "à sala de convívio" com os livros e à palavra com um escritor. "Poucos gozaram desse Prazer, contudo a semente foi lançada e os frutos, esses, virão pelas mãos dos nossos alunos que são os que mais gostam de ler", dizia a coordenadora do Plano Nacional de Leitura.

O escritor despediu-se e os aplausos ecoaram, enquanto uma criança de palmo e meio não só aplaudia como dizia "Bravo! bravo! muito bem! muito bem!".

A sessão de autógrafos teve lugar no momento seguinte.

terça-feira, 11 de março de 2008

PÁGINAS DE UM DIÁRIO: "FOMOS A VIANA"



Existirá melhor modo de nos despedirmos do mês de Fevereiro? As turmas A, B, G e I do sexto ano fizeram-no passando dois dias em Viana longe dos pais… infelizmente tiveram de levar 4 professores com eles, mas isso não os impediu de se divertirem.
Levantar cedo em dia de passeio não custa… houve mesmo quem madrugasse ansioso por chegar à escola bem cedo! Aqueles que queriam escolher os melhores lugares foram logo frustrados à entrada: a professora Daniela fez a chamada por ordem alfabética. Mas como a recompensa era melhor, a frustração logo passou… e lá começou a viagem…
Já experimentaram jogar ao Uno num autocarro em movimento, presos por um cinto e fazendo malabarismos com as cartas pois não há mesa? Pois experimentem e vão ver a ginástica que isso implica! É claro que houve quem preferisse jogar PSP ou ouvir música, uns usando o telemóvel ou o MP3, outros ouvindo (obrigatoriamente) as meninas do 6º I a cantar (ou desafinar?) lá no fundo do autocarro.
Maravilha das maravilhas foi quando o autocarro estacionou frente à Igreja do Carmo… Como serão os quartos? Quem fica com quem? Estas questões rapidamente se resolveram, tal foi a pressa com que retiraram as malas do autocarro! O pior veio depois, quando só houve tempo para pousar as malas e tivemos que sair para fazer o piquenique. Ninguém queria largar o quarto e já só se faziam planos para a noite. Mas a fome já era muita e depressa fomos ao Monte Sta Luzia. Contudo, para abrir apetite, estava programada ainda uma caminhada que terminava com uma foto de grupo a preto e branco (tirada por uma daquelas máquinas antigas e tudo!) Os únicos que se baldaram à foto foi o 6º A que resolveu levar a Directora de Turma a fazer exercício, subindo até à torre! Quantos degraus eram mesmo? Tão cedo não me apanham nessas escadas! Juro! E estreitinhas que elas eram! Mas no final, a vista lá do alto valeu a pena! E que o passeio abriu o apetite, ai isso é que abriu…
Bem, mas esta gente não se trata mal, não! Autênticos almoços foram retirados das mochilas, havia para todos os gostos, apesar da maioria apresentar grandes valores calóricos, era só escolher. No final, e para ajudar a fazer a digestão, que tal tirar umas fotos, fazer umas passeatas para tentar meter conversas com as alunas de outra escola que lá se encontrava…. um jogo de futebol sem bola: rapazes contra raparigas; é claro que as raparigas ganharam!
De regresso ao convento, tempo para trocar de roupa para o Peddy-paper. Quatro grupos foram formados (os azuis, os amarelos, os rosa e os verdes), ficando cada um com um professor. Assim que as tarefas foram distribuídas lá partiram as equipas à conquista de Viana. Dizem que no amor e na guerra vale tudo, e convenhamos que as equipas levaram isso à letra. Para responderem às questões que foram sendo colocadas, a lei do desenrasque era lei absoluta. Não vou dizer qual das equipas foi, mas houve uma que até a ajuda de casa pediu! As novas tecnologias assim o permitem: toca a ligar ao papá e à mamã para nos ajudarem, ou mesmo ligar a net do telemóvel para procurar as respostas; mas como o grupo era grande, os métodos antigos também funcionaram e toca a pedir a ajuda dos transeuntes de Viana…. Traduzindo: todas as equipas acertaram as questões do peddy-paper!

De regresso ao ponto de partida juntamo-nos todos em jogos de grupo: basquetebol, futebol, voléi, ao lencinho, era só escolher. Eu só não percebi mesmo é porque é que o lencinho caía sempre no meu lugar! Pouco tempo depois, eis que todos passaram a controlar as horas: queriam ir para os quartos e programar a noitada que fariam…
Depois do jantar fomos todos a pé até ao shopping. Para quê? Íamos ver “Ásterix nos jogos olímpicos”. Entre pipocas, gargalhadas e mais pipocas lá nos divertimos com as palhaçadas dos gauleses.
A hora de dormir chegou entretanto… teoricamente, é claro, pois ninguém se queria deitar apesar de os professores mandarem apagar as luzes. E lá se seguiram uma horitas a tentar passar a perna aos professores, para tentarem ir para os quartos uns dos outros… Não resultou, mas houve quem permanecesse acordado grande parte da noite a ver filmes ou a mandar sms para confirmar quem estava a conseguir fazer directa! Mas quando a madrugada chegou, já não havia resistentes e todos dormiam. Finalmente a prof.ª Guilhermina e a prof.ª Daniela puderam descansar (os outros professores já tinham adormecido como os alunos)!
Se pensavam que eles iam demorar a se levantar de manhã enganam-se! Às 7 horas da manhã, o barulho regressou às camaratas e as correrias e brincadeiras recomeçaram. E eu que queria tanto dormir! Após um pequeno-almoço delicioso, que tal um passeio à praia? E mais um concurso se realizou… cada equipa competia em jogos tradicionais em busca de mais pontos.

O passeio estava a chegar ao fim; almoçar, fazer as malas e pouco tempo sobrou para mais uns joguitos de grupo para nos despedirmos de Viana. Ah, mas ainda houve tempo para provar os melhores jesuítas de Portugal! Que deliciosos! Mas tudo o que é bom acaba depressa e a hora da viagem de regresso chegou. As saudades também já tinham começado a ser sentidas e foi ver os abraços e beijos à chegada! Quem sabe, talvez para o ano haja mais! Agora era tempo de recuperar as horas de sono (e alguns bem que precisavam!).

ADDICTIONS

Many young people start smoking and drinking alcohol without knowing the risks they are taking and the problems they can have in the future. Some teenagers start drinking because they want to feet at ease, make new friends and consider it fun. Other teens smoke to be more popular among their friends.
If they continue having this behaviour, they will easily become addicted.
Another serious problem for young people is eating disorders. Illnesses such as anorexia can bring great problems in the future. Cancer, destroyed families, death and risky behaviours are some of those problems.
Our message is Faith and Hope in the future, Consideration and Respect for others and a lot of Responsibility.

DANGEROUS ADDICTIONS

“A life in which adventure is allowed to take whatever form it will is sure to be short.” Bertrand Russell.
Many people have good and bad habits. Going to the cinema, practising sport, going out with friends and studying are good habits we should all have.
But, unfortunately we know lots of teenagers are “addicted to other habits which aren’t good at all!
Many teenagers start drinking and smoking and even taking drugs because it makes them feel more at ease socially or because they are depressed but sooner than they expect they can be hooked on bad habits.
The consequences can be devastating: cancer, destroyed families, accidents and thousands of deaths are only a few examples.
Life is great so let’s live it the best way we can!

segunda-feira, 10 de março de 2008

ADDICTIONS

Addictions

Nowadays, there are more and more teenagers who smoke, drink and take drugs. They may start by trying because they feel more at ease socially but this can become an addiction very quickly.
Tabacco smoke contains more than 4000 chemicals such os nicotine, tar and carbon monoxide and can cause many cancers like lung cancer.
Alcohol in high doses can cause, risky behaviour, accidents, violence and it destroys families.
Another serious problem is anorexia because it is caused by eating disorders. It’s a mental disease and can be fatal. The best way to avoid these problems is to be informed and responsable.
Let’s live our life happily!!!



Needle of death

Needle of death


When sadness fills your heart
And sorrow hides the longing to be free.
When things go wrong each day
You fix your mind to escape your misery
Your troubled young life had made you turn
To the needle of death.

How strange your happy words
Have ceased to bring a smile from everyone
How tears have filled the eyes
Of friends you once had walked among.

One grain of pure white snow
Dissolved in blood spread quickly to your brain
In peace your mind withdraws
Yet death so near your soul can feel no pain.

Your mother stands a-crying
While to the earth your body’s slowly cast
Your father stands in silence
Caressing every young dream of the past.

Through ages man’s desires
To free his mind, to release his very soul
Have proved to all who live
That death itself is freedom for evermore.





Main ideas of the poem
· Sadness filled his heart
· Things went wrong everyday
· He became hooked on drugs
· His friends couldn’t help
· He died of overdose
· His family was destroyed





Os Malefícios do Tabaco

In this image we see how tobacco can harm pregnant women, therefore it can provoke spontaneous abortions.

Anorexia

In this image we can see a very thin woman, in a very relaxed attitude. We can make a comparison between that woman with anorexia and the two ladies who are they are obese.